o.marcostadeucritico
Crítico especializado em cultura em geral Eventos Música/Albuns Cinema
segunda-feira, 28 de outubro de 2019
Crítica: Díario de Vampiro
No universo fantasioso de Mystic Falls, a série repleta de vampiros, lobisomens, duplicatas,originais e hibrídos, assim se inicia o universo de Diário de Vampiro, série do canal CW, com transmissão da Warner. O pontapé inicial da série se da quando um vampiro chamado Stefan, volta a sua cidade natal para conhecer a cópia de sua amada, Elena. Stefan é do tipico vampiro bonzinho, que não quer violência, muito menos sangue, apenas se alimenta de animais e com isso se esforça para fugir do sangue humano, enquanto o seu irmão mais velho Deamon Salvatore é um vampiro sanguinário e adora matar humanos para se alimentar, egoista, inconsequente e também acaba se apaixonando por Elena. Elena é a garota popular do colégio, querida por todos, irmã de Jeremy, vive com sua tia Jenna e tem sua melhor amiga Bonnie, uma garota que agora está descobrindo seus poderes de bruxa
Personagens: A série tem personagens extremamente carismáticos, em sua grande maioria como Elena, Demon, Stefan, Katherine, Bonnie, Caroline, todos são facil de se apegar com sua personalidade. Caroline que era aquela garota patricinha chata, cresce e amadurece muito duante a série, impossivel não gostar dela depois de algumas mudanças, Bonnie, a melhor amiga, talvez seja a que mais sofra na série, mas é valido, a atuação da atriz Kat Graham. O drama de Elena, Damon e Stefan no começo da série parece ser legal, mas depois fica cansativa a troca excessiva, cada hora Elena indo pra um irmão.Outra que merece destaque é Katherine Petrova, a vilã mais vadia que ja conhecemos, ela sem dúvida, tem mais personalidade que a própria Elena, além de manipular todos a sua volta, Katherine tem jargões incríveis e é uma vampira que dá muito trabalho aos mocinhos.
Fotografia: A fotografia da série é bem sombria, mas muito bem apresentada, desde os flashbacks de cada personagem, a atual Mystic Falls, vemos como tudo é bem coerente com o tema da série. O que deixa a série ainda mais intrigante como os acontecimentos importantes acontecem.
Erros: A série peca em vários aspectos, a autora Julia Plec, constrói bons personagens mas não sabe se despedir deles e toda hora inventa uma fórmula mágica para voltar a vida e continuar a temporada, esse é o dos mais gritantes erros. Da 6ºa temporada a 8º foram erros atras de erros, vilões fracos, Elena se tornando completamente dependente e sem personalidade, se drogando para ver Demon ainda que. A chegada da mãe de Damon, Lily Salvatore, uma vilã completamente mau construída e formulada, na temporada seguinte ela com os hereges, meio vampiros e meio bruxos foi broxante, ver os dramas de Mary Louise e Nora, que nunca se acertavam em sua relação, depois descobrir que Valerie foi a primeira namorada de Stefan, antes de Katherine, foi muita forçação de barra e para terminar a ultima temporada, teve um fechamento não tão épico, no fim todos morrem e cada um reencontra de novo sua família e amigos, ver Elena voltando pra Deamon nos 5 minutos finais foi muito fraco, depois de anos dormindo em um caixão, chegou até a dar sono nos telespectadores
Shippados: Parece que a série teen veio para apenas causar ódio entre os próprios fãs, confesso que fiquei com bastante preguiça ao ver adolescentes escolhendo determinado tipo de casal, você é Delena(Deamon+Elena) ou Stelena(Stefan+Elena) e muitas vezes parece que a própria diretora não sabia o rumo em que dar a Elena, muitas vezes o que parecia uma proposta atraente, acaba caindo no senso comun, fazendo com que a série perca seu rítimo e a importância dos próprios personagens
segunda-feira, 21 de outubro de 2019
Crítica:Jão
TODAS AS MÚSICAS ANALISADAS AQUI, ESTÃO NO PRÓPRIO NOME, BASTA CLICAR E SERÁ DIRECIONADO AO LINK PARA ESCUTAR)
Sabe quando um amigo lhe indica um cantou ou um albúm ai você vai vê se é bom mesmo e não é que é bom demais, hoje falaremos de Jão, um cantor que teve sua bela jornada e hoje começa a ser consolidado no mercado da música brasileira.
O imaturo Jão, começou a sua carreira aos 16 anos da forma como cada um pensa em começar, lançar um canal no youtube, porém viu que não estava sendo aquilo que realmente gostava. Depois de algum tempo decidiu compor suas próprias músicas, pois, mas até ganhar nome no mercado da música, foi por outros caminhos, o dos covers, seus principais sucessos foram "Bang' de Anitta e "Medo Bobo', sendo ela que fez com que o produtor Pedro Dash entrou em contato, chamando para conversar sobre seu futuro.
Foram de 4 a 5 meses de negociação e finalmente Jão fecha contrato com a Universal Music, mesmo com medo da produtora acabar com sua liberdade criativa, mas, como isso não aconteceu o contrato foi aceito e Jão começou no cenário musical. Depois de entender um pouco mais sua história vamos falar do que Jão produziu e lançou, os seus SINGLES
Álcool: Trouxe em uma música agitada com toques intimistas, batidas leves e uma backings vocals eletrônico. Na letra, Jão mostra como o Álcool ao mesmo tempo que é prazeroso, afasta as pessoas, a dor da solidão, os dilemas de beber para esquecer a pessoa amada, sem mostrar quem de fato é ela. Em seu clipe, Jão trabalha com muita luz e cores, o fogo, uma loja de conveniência cada um em sua individualidade e o mesmo cenário se tornando uma baladinha. Jão explora a solidão de forma profunda e sem medo de mostrar sua cara, do solitário ao grupo.
Ressaca: Em um tom mais leve, uma baladinha. Ressaca explora os sentimentos, quase como uma resposta a "Álcool", contando como a pessoa amada move ele de forma singular, uma busca incensante por achar ela/ele de bar em bar, quando sua ressaca se torna o mar, um lugar imenso e profundo. A música começa com solos de violão dedilhados composto de batidas leves. No clip é possível ver sua busca, paisagens belas, ângulos e planos não conexos, tudo explorado de forma ponderada.
Imaturo: Minha predileta(rsrsrsrs), essa é a resposta todos os outros singles anteriores, aqui, Jão explora uma relação com amigos, talvez até mais que amigos, em uma amizade mais que colorida talvez, nesse clipe Jão e sua turma mostra toda sua imaturidade ao roubar dinheiro, invadir um local privado com piscina, comer pizza com os amigos e deixar sujeira nos lugares A música é composta de um teclado, batidas leves, efeitos sonoros de uma criança ao fundo algumas vezes.
Após lançar esses singles Jão relançou seus projetos om o nome de "Primeiro Acústico", o material também não perdeu nada, perto do que ja foi lançado, as músicas ficaram mais calmas, mas mesmo assim manteve o nivel do que ele está produzindo, foi adicionado uma nova música em seu material "Aqui" tem apenas voz e piano, contando a história de um amor fragil e intenso, em que ambos nao sabem como lidar, e nem como fugir, pois, são almas pareicdas, no mesmo tom, uma música completamente calma, talvez a mais calma de todas.
No dia 14/08 as 00, Jão lançou o seu novo single"Vou morrer sozinho", com uma pegada mais soturna, em cemitérios, jogos de carta, bebidas, invasão a casamentos, Jão conta do amor não correspondido, de se apaixonar por quem não se deve e não deixar ser amado por outros. A música tem pegada de anos 90, com baixo, toques de trompete, efeitos sonoros de backing vocal, uma receita certa, uma música agitada para um tema tão importante, a falta de amor da pessoa amada, o amor que não da respostas
Dia 17/08 as 00:00 temos o lançamento do álbum "Lobos", um álbum intimista em que Jão se desnudou, aprendeu a mostrar seus defeitos de forma espetacular, todas as suas facetas.
O disco começa com "Vou morrer sozinho" abrindo em tom agitado e pra cima. "Me beija com raiva", em um tom acústico, com leve batidas, aqui Jão ja começa a soltar os palavrões e falar sobre
a insegurança, a espera, a falta de um pelo amor, o discutir e o resolver.
"Lindo Demais" mantendo em músicas pra cima, o tema aqui é de como as pessoas odeiam aquele amor e Jão ama viver intensamente o amor. A música é composta de batidas eletrônicas , backing bem introduzidos, lembrando quase umas músicas latinas, violões e batidas combinando de formas harmônicas, Jão consegue em uma única música transitar por vários estilos, sem deixar de quem é.
Depois chega o single "Imaturo", voltando a falar do amor que vem sem consequências.
"Ainda de te amo", aqui o cd começa a ficar mais introspectivo, em tons de violão, dedilhadas leves, a 5º faixa traduz sobre o amor e a vida louca, de deixar para trás pessoas, viver intensamente, como fugir, roubar, aprender a roubar, beijar loucamente, deixar a mãe esperando e preocupada, tudo isso para tentar esquecer a pessoa amada,
"A Rua" volta aquele clima latino, teclados, batidas leves, solos de violão. "A Rua" é quase uma resposta a "Ainda de te amo", o clima de irresponsabilidade, a imaturidade, a vida louca, aqui Jão avisa a mãe e a deixa despreocupada
"Lobos" foi uma tremenda surpresa, esperava ela ser agressiva, agitada, ai Jão vai e quebra todas as idealizações em uma letra completamente intimista e desnudada, uma letra leve, solos de violão ao fundo, uma baladinha completamente introspectiva, Jão mostra aqui todos os seus defeitos, desejos, a vontade de se afirmar quem é, da escolha de se prender, ou se tornar alguém livre e solto, mais bonito, como um lobo, solitário, em trilhar sua jornada
"Eu quero ser como você", batidas de violão, sons de efeitos especiais e a voz de Jão falando apenas do sentimento de alguém que não se aceitou, querendo se aceitar e parecer como o "outro", mais uma vez Jão se desnuda em sua música, mostrando seus defeitos, de se parecer como os outros e não se aceitar, ciumes de não se aceitar sua beleza, sua bondade, apenas ver isso no outro e não em si
"Aqui" a versão do single acústica, ganha versão em estúdio, com participação de Diogo Pirraça, a música transita bem com a voz de ambos, a música trata sobre o amor intenso que se apagou, o amor que se tornou estranho.
"Monstros" fecha um cd, apresentando uma música mais intimista, escura, com toques de piano, vozes. A faixa mostra todos os seus medos, a dificuldade de seguir, a forma como cada um encara seu medo de maneira profunda.
Jao mostra várias faces em seu novo trabalho, clipes muito bem produzidos, discutindo temas importantes de jovens para jovens, tem tudo para emplacar e conseguir novas parcerias. Talvez o único defeito/erro que aponto é que senti falta em "Lobos", os singles "Álcool" e "Ressaca", músicas que fizeram parte do início de sua jornada
Sabe quando um amigo lhe indica um cantou ou um albúm ai você vai vê se é bom mesmo e não é que é bom demais, hoje falaremos de Jão, um cantor que teve sua bela jornada e hoje começa a ser consolidado no mercado da música brasileira.
O imaturo Jão, começou a sua carreira aos 16 anos da forma como cada um pensa em começar, lançar um canal no youtube, porém viu que não estava sendo aquilo que realmente gostava. Depois de algum tempo decidiu compor suas próprias músicas, pois, mas até ganhar nome no mercado da música, foi por outros caminhos, o dos covers, seus principais sucessos foram "Bang' de Anitta e "Medo Bobo', sendo ela que fez com que o produtor Pedro Dash entrou em contato, chamando para conversar sobre seu futuro.
Foram de 4 a 5 meses de negociação e finalmente Jão fecha contrato com a Universal Music, mesmo com medo da produtora acabar com sua liberdade criativa, mas, como isso não aconteceu o contrato foi aceito e Jão começou no cenário musical. Depois de entender um pouco mais sua história vamos falar do que Jão produziu e lançou, os seus SINGLES
Álcool: Trouxe em uma música agitada com toques intimistas, batidas leves e uma backings vocals eletrônico. Na letra, Jão mostra como o Álcool ao mesmo tempo que é prazeroso, afasta as pessoas, a dor da solidão, os dilemas de beber para esquecer a pessoa amada, sem mostrar quem de fato é ela. Em seu clipe, Jão trabalha com muita luz e cores, o fogo, uma loja de conveniência cada um em sua individualidade e o mesmo cenário se tornando uma baladinha. Jão explora a solidão de forma profunda e sem medo de mostrar sua cara, do solitário ao grupo.
Ressaca: Em um tom mais leve, uma baladinha. Ressaca explora os sentimentos, quase como uma resposta a "Álcool", contando como a pessoa amada move ele de forma singular, uma busca incensante por achar ela/ele de bar em bar, quando sua ressaca se torna o mar, um lugar imenso e profundo. A música começa com solos de violão dedilhados composto de batidas leves. No clip é possível ver sua busca, paisagens belas, ângulos e planos não conexos, tudo explorado de forma ponderada.
Imaturo: Minha predileta(rsrsrsrs), essa é a resposta todos os outros singles anteriores, aqui, Jão explora uma relação com amigos, talvez até mais que amigos, em uma amizade mais que colorida talvez, nesse clipe Jão e sua turma mostra toda sua imaturidade ao roubar dinheiro, invadir um local privado com piscina, comer pizza com os amigos e deixar sujeira nos lugares A música é composta de um teclado, batidas leves, efeitos sonoros de uma criança ao fundo algumas vezes.
Após lançar esses singles Jão relançou seus projetos om o nome de "Primeiro Acústico", o material também não perdeu nada, perto do que ja foi lançado, as músicas ficaram mais calmas, mas mesmo assim manteve o nivel do que ele está produzindo, foi adicionado uma nova música em seu material "Aqui" tem apenas voz e piano, contando a história de um amor fragil e intenso, em que ambos nao sabem como lidar, e nem como fugir, pois, são almas pareicdas, no mesmo tom, uma música completamente calma, talvez a mais calma de todas.
No dia 14/08 as 00, Jão lançou o seu novo single"Vou morrer sozinho", com uma pegada mais soturna, em cemitérios, jogos de carta, bebidas, invasão a casamentos, Jão conta do amor não correspondido, de se apaixonar por quem não se deve e não deixar ser amado por outros. A música tem pegada de anos 90, com baixo, toques de trompete, efeitos sonoros de backing vocal, uma receita certa, uma música agitada para um tema tão importante, a falta de amor da pessoa amada, o amor que não da respostas
Dia 17/08 as 00:00 temos o lançamento do álbum "Lobos", um álbum intimista em que Jão se desnudou, aprendeu a mostrar seus defeitos de forma espetacular, todas as suas facetas.
O disco começa com "Vou morrer sozinho" abrindo em tom agitado e pra cima. "Me beija com raiva", em um tom acústico, com leve batidas, aqui Jão ja começa a soltar os palavrões e falar sobre
a insegurança, a espera, a falta de um pelo amor, o discutir e o resolver.
"Lindo Demais" mantendo em músicas pra cima, o tema aqui é de como as pessoas odeiam aquele amor e Jão ama viver intensamente o amor. A música é composta de batidas eletrônicas , backing bem introduzidos, lembrando quase umas músicas latinas, violões e batidas combinando de formas harmônicas, Jão consegue em uma única música transitar por vários estilos, sem deixar de quem é.
Depois chega o single "Imaturo", voltando a falar do amor que vem sem consequências.
"Ainda de te amo", aqui o cd começa a ficar mais introspectivo, em tons de violão, dedilhadas leves, a 5º faixa traduz sobre o amor e a vida louca, de deixar para trás pessoas, viver intensamente, como fugir, roubar, aprender a roubar, beijar loucamente, deixar a mãe esperando e preocupada, tudo isso para tentar esquecer a pessoa amada,
"A Rua" volta aquele clima latino, teclados, batidas leves, solos de violão. "A Rua" é quase uma resposta a "Ainda de te amo", o clima de irresponsabilidade, a imaturidade, a vida louca, aqui Jão avisa a mãe e a deixa despreocupada
"Lobos" foi uma tremenda surpresa, esperava ela ser agressiva, agitada, ai Jão vai e quebra todas as idealizações em uma letra completamente intimista e desnudada, uma letra leve, solos de violão ao fundo, uma baladinha completamente introspectiva, Jão mostra aqui todos os seus defeitos, desejos, a vontade de se afirmar quem é, da escolha de se prender, ou se tornar alguém livre e solto, mais bonito, como um lobo, solitário, em trilhar sua jornada
"Eu quero ser como você", batidas de violão, sons de efeitos especiais e a voz de Jão falando apenas do sentimento de alguém que não se aceitou, querendo se aceitar e parecer como o "outro", mais uma vez Jão se desnuda em sua música, mostrando seus defeitos, de se parecer como os outros e não se aceitar, ciumes de não se aceitar sua beleza, sua bondade, apenas ver isso no outro e não em si
"Aqui" a versão do single acústica, ganha versão em estúdio, com participação de Diogo Pirraça, a música transita bem com a voz de ambos, a música trata sobre o amor intenso que se apagou, o amor que se tornou estranho.
"Monstros" fecha um cd, apresentando uma música mais intimista, escura, com toques de piano, vozes. A faixa mostra todos os seus medos, a dificuldade de seguir, a forma como cada um encara seu medo de maneira profunda.
Jao mostra várias faces em seu novo trabalho, clipes muito bem produzidos, discutindo temas importantes de jovens para jovens, tem tudo para emplacar e conseguir novas parcerias. Talvez o único defeito/erro que aponto é que senti falta em "Lobos", os singles "Álcool" e "Ressaca", músicas que fizeram parte do início de sua jornada
segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Crítica: Vai Anitta(Documentário Netflix)
Muita polêmica se deu, se Anitta de fato, merecia um documentário na Netflix, muitos odiaram a noticia, outros adoraram, lançado no dia 16/11/18, chega ao serviço de streaming, o documentário sobre a vida de Anitta, agora vamos a analise.
Bastou apenas 6 episódios, de 30 minutos, para Anitta ser Anitta, passando pelas opiniões de produtores nacionais e gringos, famílias, amigos, parceiros. Se uma coisa é que prova é que de fato, Larissa Macedo, nunca negou suas origens, mas, nem por isso deixou de ser ela mesmo, sem filtros, com seu jeito delicada, doce e intensa, sempre se mostrou que na vida o que vale é as batalhas para alcançar grandes coisas é preciso vir de baixo, passar por provações para de fato alcançar o que seremos
A obra expõe a artista das mais diversas vertentes, desde o senso comum, da visão de um fã, que admira e enxerga limitado, até da própria cantora sua visão em relação a carreira, clipes, saúde, inclusive de momentos tristes, talvez, isso seja o que mais me marcou. Pensamos que Anitta está sempre bem e em alta pela sua longa trajetória de vai e volta do Brasil para o mundo como, Nova York, Los Angeles mas nem sempre, ali ela mostra sua faceta, de tristeza e depressão, tristeza por ver o irmão longe da faculdade, triste por ter uma carreira muito grande que demanda muito tempo e não sobra quase momentos para distração com família ou amigos.
Destaco também a dedicação de Anitta, como lança seus projetos, como por exemplo: Chekmate: um clipe por mês, em diversas linguás para atingir novos públicos, ressalto também a importância de Anitta em ainda querer continuar com sua cultura, o Brasil, o que torna ainda mais desafiador, mesmo fazendo sucesso la fora e consolidado, a forma como ela ainda pensa em músicas para a cultura brasileira e de se fazer presente. O que geralmente vemos é artista brasileiro que seguem sua carreira internacional e acabam abandonando a sua cultura, ou então, só faz parte de sua carreira no cenário internacional e depois voltam ao seu trabalho de origem. Vale lembrar que Anitta é uma empresária nata, além de se lançar de forma estratégica nos cenários brasileiros e internacionais, consegue ainda pensar musicalmente como cada público consome determinado conteúdo, tanto para o público como para a própria mídia, o documentário em si é mais uma forma da artista mostrar mais seus ideais de maneiras claras que merecem e devem ser entendidas
Me impressionou o seu lado profissional de Anitta, em uma das cenas, ao produzir o clipe "Dowtonw", a carioca em determinado momento, parou para dar uma briga em sua equipe e na forma como ela não estava sendo coerente com tudo que propõe, achei isso incrível, pois, em uma equipe, são pessoas que erram e acertam e a forma como ela soube chamar atenção e passar o seu recado foi de fato, certeiro.
Atualmente você pode encontrar os clips dela em seu trabalho no youtube e nas plataformas digitais e conhecer o seu mais novo EP com o nome Solo, 3 músicas, em 3 línguas diferentes: inglês, português e espanhol
Indico a docu-série para todos os fãs da cultura e até mesmo quem tem interesse em iniciar em conhecer mais dela
terça-feira, 17 de setembro de 2019
Crítica: This is Us
Daquelas séries que te surpreende desde o primeiro episódio, This Is Us, chega com um enredo simples, personagens cativantes e histórias que merecem ser contada. A série norte-americana atualmente é transmitida pela NBC. No Brasil começa a chegar pela FOX Premium em sua segunda temporada, mas chega de enrolação e vamos lá. Ja começo indicando que se possível, compre original, pois, essa série é digna de estar na estante e podem surgir como uma boa prosa em família para diversos assuntos.
O ponto de partida da série começa com Jack e Rebecca, grávida de 3 gêmeos, a espera por ser mãe e de enfrentar um novo desafio em sua vida. Na hora do parto, devido a algumas complicações, um dos bebes morrem, ao invés de viver a frustração de perder um filho, Jack sugere que adotem o neném negro ao lado de seus filhos para assim poder seguir com o plano de viver a 3, Rebecca aflita aceita a proposta, assim então começa sua jornada com Kate, Kevin e Randall. Durante a série vemos tempos diferentes, o atual em que mostra os filhos mais maduros e adultos, a relação de Jack e Rebecca, e a relação dos filhos como crianças e adolescente.
A série acerta, ao trazer uma história de um núcleo familiar situações e acontecimentos que poderia acontecer com qualquer um, aliás This is Us, nada mais é do que, ESTE SOMOS NÓS, o que não deixa de ser verdade, ali temos situação de filhos, pais, esposas, netos, adoções, cunhados, amigos. Temas relevantes que merecem ser discutidos em qualquer modelo de família, seja ele qual for.
Agora vamos falar sobre o desenvolvimento dos personagens, Rebecca e Jack que faz o núcleo principal e que nos liga ao seus filhos é muito bem fechado, ali vemos o quanto Rebecca conhece Jack, o inicio da vida de casado, a rotina dos filhos e de cuidar de cada um, por outro lado vemos Jack, que no inicio do casamento, não achava Rebecca uma boa pessoa e acabava indo pro alcoolismo e tratando mal, mas a cosntrução do relacionamento dos dois é algo que se destaca desde o primeiro episódio.
Em relação aos filhos, temos Kevin, um ator de comédia de sitcom que cansou de viver dessa forma, em um dos episódios da série "O Baba", Kevin se revolta com a TV, o personagem e as pessoas que gostam do programa quer buscar algo além de uma comédia pastelão. Kevin tem uma relação muito bonita com Kate e uma relação conturbada com Randall
Kate, ja sofre por conta de sua obesidade, ao mesmo tempo que sofre preconceito por entrar no mercado de trabalho devido a seu peso, por outro lado quer emagrecer, mas a ansiedade, de não conseguir, a forma como sua mãe queria que ela fosse, a personagem carrega muitos traumas desde a sua infância.
Randall, é o filho adotado, talvez, o que mais sofra preconceito, pelo os de fora e até os de dentro como a mãe de Rebecca, ou as pessoas a sua volta, Um personagem forte, porém subestimado, ninguém achou que Randall fosse dar em alguma coisa, mas conseguiu ser um executivo de sucesso, sempre quis batalhar por ser o melhor na empresa, de tanto se esforçar pelo trabalho chegou a ter um vários colapsos nervoso, até decidir largar a empresa e viver pela família como pai e marido em tempo integral. Em sua infância sempre anotava as pessoas negras que conhecia para buscar seus pais verdadeiros.
Outros personagens secundários como Tobey e Betty, também se destacam, além de serem arcos importantes para outros núcleos e trazerem consequências, tem gente que gostam mais deles, do que os personagens principais, mas todos são de grande importância para a história. Ambos os personagens secundários, muitas vezes são como uma ponte de apoio a Randall e Kate, em muitos momentos são eles que são a voz da razão e o auxiliam a tomar as decisões corretas.
O tempo na série funciona de forma perfeita, vemos um passado e um presente e como as escolhas de cada personagens em tempos diferentes afeta diretamente sua vida no momento atual, talvez essa seja nossa maior lição que a série posa trazer, como nossas escolhas de hoje, nos afeta no futuro
This is us, acerta também na atuação, cada ator, atua de forma única para cada personagem e com isso é impossível, não se conectar com cada história e o contexto de cada um, Milo Ventimiglia, Mandy Moore, Justin Hartley, Chrissy Metz, Sterling K. Brown deram um show de atuação com cada um, em todos os seus aspectos,além do elenco mirim e jovem, ninguém deixa a desejar, todos são ao mesmo nível de atuação, sem tirar nem colocar, na dose certa
A trilha sonora também foi algo a se destacar, a música entra com uma carga de importância valiossima para o seguimento da série, as músicas não só complementam cada personagem, como nos fazem ainda mais chorar com o envolvimento e a ligação que apegamos a cada personagem, a trilha sonora é composta de vários nomes como Cindy Lauper, Elton Jonh e vários outros nomes. O instrumental de cada personagem, em sua grande maioria é composto com batidas de violão, dando o tom certo e carga dramática certa de cada um que compõe essa grande série.
A fotografia também é algo que chama atenção, com ângulos e planos detalhados, uma cor quase de cinema, trazendo toda dramaticidade do peso que essa série.
Talvez o aspecto negativo é a duração de cada episódio, que em média tem uma duração de 40 minutos a 1 hora, então se estiver com pouco tempo, não é recomendado, mas talvez esse ponto negativo, outro ponto ruim é que em alguns aspectos, sinto que Randall como adulto, ganha alguns momentos de favoritismo, não sei se devido a sua situação, negro e adotado, ganhando mais protagonismo do que outros personagens, em alguns momentos tornando um personagem até aquele personagem chato.
This Is Us consegue transmitir todo o drama de uma família com situaçoes reais, talvez por isso, esteja muito em alta nos dias de hoje, a série consegue transitar entre uma novela e um programa de tv, sem ao menos perceber, que estamos imerso em uma história tão densa, com personagens tão densos e crus. A série é marcados por um momento mais marcante que do outro, impossivel citar um só, o nascimento dos gêmeos, Rebecca esquecendo do aniversário de Jack em um dia que foi agressivo com ele, Kevin se irritando e tantos outros momentos. E você ja viu essa série, não deixe de procurar e assistir uma série recheada de lições para todos os membros da família.
sexta-feira, 6 de setembro de 2019
Crítica: You
Até que ponto a paixão pode virar obsessão e vice-versa? Será que conhecemos tudo do outro, ou apenas parte do que ele mostra a nós? Estamos mais ligados ao mundo virtual ou o real?
A série é baseada no livro de mesmo nome da autora Caroline Kepnes, pelos diretores Greg Berlanti e Sara Gamble. O seriado fechou o ano de 2018, trouxe temas importantes sobre o amor, a obsessão, a vida em redes sociais e o mundo da internet e até os perigos de andarem com estranho, passando por questões complexas do ser humano.
A série é baseada no livro de mesmo nome da autora Caroline Kepnes, pelos diretores Greg Berlanti e Sara Gamble. O seriado fechou o ano de 2018, trouxe temas importantes sobre o amor, a obsessão, a vida em redes sociais e o mundo da internet e até os perigos de andarem com estranho, passando por questões complexas do ser humano.
O enredo conta a história de um gerente de livraria, Joe, que ao conhecer uma de suas clientes, Beck, acaba fazendo de tudo para que a garota fique na sua. Tanto Joe, como Beck, tem sus conflitos tratados de maneira muito coerente ao longo da obra. Em alguns momentos amamos Joe e a forma como ele faz para convencer Beck de fazer suas vontade, mas em outros assustamos com suas atitudes
Outros personagens secundários, como a melhor amiga de Beck, Peach também mostra seu lado obsessiva pela amiga, assim como seu namorado, o que torna um atrativo a mais para o enredo, se antes a ideia era pensar apenas que Joe que era obsecado por uma mulher, um tanto curioso, sua melhor amiga mostra outras facetas que dão um ar novo para a série.
A trama consegue prender o espectador tanto pela forma como Joe conta seu ponto de vista e promete cada vez mais reviravoltas interessantes, fazendo com que o público aprenda a amar e odiar o protagonista que muitas vezes é quase um antagonista
You ja ta dando o que falar em repercussão, muita gente esperou por essa série e ta curtindo esse trama, ja foi avisado que a 2a temporada ja está encomendada
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
Crítica: Toy Story 4(SEM SPOILERS)
Amigo estou aqui, amigo estou aqui, se a fase é ruim e são
tantos problemas que não tem fim, não se esqueça que ouviu de mim, amigo estou
aqui....” Se você leu esse trecho cantando pode saber que você é um fã de Toy
Story assim como de quem vos escreve. Toy Story fez e faz parte da infância de
todos nós, crescemos com Andy e entendemos todo o universo de Woody, Buzz, Rex,
Slink, Senhor e Senhora Cabeça de batata e todos da turma
A nova aventura apresentada no ano de 2019 trouxe os
personagens mais maduros e caminhando por novos trajetos, além da inclusão de
novos personagens que ajudaram a manter o ritmo da nova obra sem perder a
essência do que encontramos em Toy Story
3.
No contexto de agora, encontramos do ponto final de Toy
Story 3, Andy passando seus brinquedos para Peggy. Após alguns anos chegou a
hora de Peggy se adaptar no jardim de infância, apesar das inseguranças vai para
a escolinha e Whodoy da um jeito de ir com a garotinha para assegurar que ela
fique bem, durante a aula, a professora orienta os alunos que criem um
brinquedo, Peggy cria o “Garfinho”, uma pazinha que foi feita de material
reciclado. Ao chegar em casa Woody apresenta o Garfinho aos outros brinquedos,
porém o novo brinquedo se entende e como lixo e acha que seu destino é ser lixo
e não um brinquedo para ser amado por uma criança. Whoody agora vive uma
espécie de abandono em relação a Peggy, apesar de nos tempos de Andy, o cowboy
ser a estrela da turma, atualmente ele
se concentra na missão em recuperar o garfinho a garota e manter o elo
dos dois conectados. De outro lado temos Betty que durante alguns anos atrás
teve que se desvincular da casa de Moly(irmã de Andy) e ir para outro lar, com
o passar do tempo Betty se autonominou como um “brinquedo perdido” sendo livre
em suas escolhas e não dependendo de uma criança para ser feliz . Já a vilã parte para o lado emocional em
relação a sua dona Gabby Gaby uma boneca de plástico que foi abandonada por sua
criança e ela usa de seu argumento para tirar algo que Woody tem e só ele é
capaz de oferecer para que a boneca se reconecte com seu dono.
A temática do novo filme se concentra em falar em desapego
emocional e amadurecimento. Tanto os personagens humanos, quanto os
protagonistas já entendem a fase de mudança que estão vivendo e como isso pode
acarretar em novos amadurecimentos. Garfinho, Woody, Betty e Buzz são os pontos
em que sua jornada começa a tomar novos rumos se tratando de uma rotina de
amadurecimento, sabe aquele momento em que a escolha certa se torna a mais
dolorosa e sofrida mudança.
Toy Story 4 abre chance para possíveis novos filmes devido
ao seu desfecho, isso de certa maneira pode ser positivo e negativo. Positivo
de desenvolver novos rumos aos caminhos separados dos personagens e até alguns
que foram poucos desenvolvidos ao longos dos filmes anteriores mas também
aprofundar os caminhos que ficaram no quarto filme, porém essa nova leva de novos filmes pode ser arriscado e não
agradar os fãs, resta esperar o que a franquia Toy Story
terça-feira, 20 de agosto de 2019
Crítica: Serviço de Entrega da Kiki
Sabe aquelas animações que são leve e descompromissadas, mas que no fim acaba ensinando mais lição do que imagina então estamos falando dessa vez de Serviço de Entrega da Kiki, um dos clássicos longas dirigido pelo mestre Myuzaki do estúdio Ghibi.
A história começa em uma pacata cidade do interior, quando aos 13 anos, a aprendiz de bruxa Kiki, deve sair de casa e buscar sua independência. A garota sobe então em sua vassoura com seu gato preto Jigi, até parar em uma cidade chamada Koriko, uma cidade que não se via bruxas a muito tempo. Ao procurar um lugar para se aconchegar, acaba se deparando com a preocupação da padeira grávida que ficou com a chupeta do neném que a cliente deixou em sua padaria, então Kiki se dispõe a levar a moça em sua vassoura, assim então começa o serviço de entrega, até que a padeira chama para trabalhar com ela, oferecendo um local para morar até conseguir arrumar sua própria clientela
Não espere na animação, grandes lutas, vilões, cenas de ação, justamente por isso, a trama é leve e descompromissada, diverte , mas ensina. Seu real adversário, é apenas ela mesmo, que quando não confia em si, enfraquece, e até mesmo os desafios da vida de uma pessoa independente, em que o tempo todo estamos sujeitos a imprevistos acontecerem
O longa trás uma temática verdadeira sobre identidade e liberdade, Kiki quando sai de casa, está focada em buscar uma nova vida e rotina, mas não sabe como, dramas esses muitos reais, de pessoas que tiveram que trabalhar cedo. Kiki o tempo todo tem que afirmar quem ela é para ela mesmo e para os outros, e seus dramas é mais comum, como o de tanta gente
Destaco também que Myiazaki discute temas comuns de formas extraordinárias, quando Kiki chega na cidade voando em sua vassoura, toda atrapalhada, causando uma confusão, as pessoas estranham com sua chegada, pois, não estão acostumados com o diferente, e só após esse diferente se tornar banal, é que a rotina das pessoas voltam ao normal
O humor fica por conta do gato Jigi, que apesar de andar sempre com a protagonista, traz várias cenas que garantem boas risadas.
Indico esse filme para toda a família, pessoas ligadas ao universo japones e todas as famílias, com crianças, indico também para adolescentes, o longa trata muito sobre a identidade do individuo, coisa que vários adolescentes ja passaram
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