terça-feira, 20 de agosto de 2019

Crítica: Serviço de Entrega da Kiki


Sabe aquelas animações que são leve e descompromissadas, mas que no fim acaba ensinando mais lição do que imagina então estamos falando dessa vez de Serviço de Entrega da Kiki, um dos clássicos longas dirigido pelo mestre Myuzaki do estúdio Ghibi.

A história começa em uma pacata cidade do interior, quando aos 13 anos, a aprendiz de bruxa Kiki, deve sair de casa e buscar sua independência. A garota sobe então em sua vassoura com seu gato preto Jigi, até parar em uma cidade chamada Koriko, uma cidade que não se via bruxas a muito tempo. Ao procurar um lugar para se aconchegar, acaba se deparando com a preocupação da padeira grávida que ficou com a chupeta do neném que a cliente deixou em sua padaria, então Kiki se dispõe a levar a moça em sua vassoura, assim então começa o serviço de entrega, até que  a padeira chama para trabalhar com ela, oferecendo um local para morar até conseguir arrumar sua própria clientela


Não espere na animação, grandes lutas, vilões, cenas de ação, justamente por isso, a trama é leve e descompromissada, diverte , mas ensina. Seu real adversário, é apenas ela mesmo, que quando não confia em si, enfraquece, e até mesmo os desafios da vida de uma pessoa independente, em que o tempo todo estamos sujeitos a imprevistos acontecerem

O longa trás uma temática verdadeira sobre identidade e liberdade, Kiki quando sai de casa, está focada em buscar uma nova vida e rotina, mas não sabe como, dramas esses muitos reais, de pessoas que tiveram que trabalhar cedo. Kiki o tempo todo tem que afirmar quem ela é para ela mesmo e para os outros, e seus dramas é mais comum, como o de tanta gente


Destaco também que Myiazaki discute temas comuns de formas extraordinárias, quando Kiki chega na cidade voando em sua vassoura, toda atrapalhada, causando uma confusão, as pessoas estranham com sua chegada, pois, não estão acostumados com o diferente, e só após esse diferente se tornar banal, é que a rotina das pessoas voltam ao normal

O humor fica por conta do gato Jigi, que apesar de andar sempre com a protagonista, traz várias cenas que garantem boas risadas.

Indico esse filme para toda a família, pessoas ligadas ao universo japones  e todas as famílias, com crianças, indico também para adolescentes, o longa trata muito sobre a identidade do individuo, coisa que vários adolescentes ja passaram

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