domingo, 18 de agosto de 2019
Crítica: Rei Leão(2019)
Depois de uma longa espera, eis que surge o relançamento da Disney, em uma versão totalmente fiel, visando agora abusar dos recursos da CGI, o novo Rei Leão, o clássico de 1994, ganha força agora e volta para resgatar a nostalgia e alcançar um novo público. O longa é dirigido por John Favereu, mesmo diretor de Mogli o menino Lobo(2016) e Homem de Ferro(2008).
A história aqui não muda nada em relação ao desenho. Simba o futuro rei, da Pedra do Reino é orientado por seu pai Mufasa a entender tudo o que um rei deve fazer para estar no trono, porém seu tio Scar, muito ciumento e ganancioso, sempre quis o trono de Mufasa e para isso planejou um golpe em que Simba e seu pai fossem assasinados para assim governar.
Os personagens do filme, ainda mantém a mesma essencia da animação, agora ganham mais personalidade e alguns mais tempo de tela. Scar na nova versão está ainda mais cruel, arrogante e de fato, sua persona consegue trazer medo. Mufasa me lembrou muito Aslam de "As crônicas de Nárnia: O leão, a feiticeira e o guarda-roupa" tanto por sua sabedoria ao lidar com o filho, como em proteção, Simba também consegue ser doce, compreensivo, cabeça-dura, um leão extremamente cativante e forte, seu humor e a forma como guia sua trajetória deixa ainda a história em outro patamar perto da animação, Timão e Pumba roubam as cenas e são ainda o alívio cômico, talvez mais até engraçado que o desenho, Zazu também sabe trazer cenas divertidas e manter o humor, já Sarabi(mãe de Simba) está ainda mais valente, forte e decidida e quais decisões tomar durante os tempos de Scar, Nala por sua vez se destaca, seja por sua fuga para encontrar Simba, ou em combate para lutar pelo Reino.
Muito se falou sobre as expressões dos animais, grande parte do público esperava que os animais reagissem como na animação de 94, porém aqui, com todos os novos recursos audiovisuais, ainda é possível ver, medo, paixão, ódio e tantos sentimentos. Sabemos que os animais, expressam de forma diferente dos humanos, se no desenho clássico, os traços eram lembrar reações humanas, no live action, isso é passado da mesma forma, em um traço mais realista.
Na versão dublada, Icaro Silva, dublou Simba e Iza, dublou a Nala. A dublagem em si, foi muito boa e lembrou bem algumas falas da animação, porém Icaro, em algumas vezes, faltou entonação e presença, como na cena do duelo com seu tio Scar.
Um dos pontos negativos do filme é alguns diálogos que são essências e faltou ou por algum motivo, o diretor não achou relevante, cenas como em que Simba aprende a lição sobre o passado e a forma de mudar o futuro e até mesmo de Mufasa, em espiríto confrontar Simba sobre seu lugar no Reino. Apesar de faltar essas cenas, o filme ainda mantém o mesmo padrão de qualidade da animação de 1994
Estão especulando de uma possivel sequência de Rei Leão, para quem não sabe, existiu uma sequência ja direto para DVD, "REI LEÃO 2: O REINO DE SIMBA", não sabemos se essa versão realmente vai ganhar um filme em live action, ou se vai trazer coisas novas, resta agora esperar
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