segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Crítica: Toy Story 4(SEM SPOILERS)







           Amigo estou aqui, amigo estou aqui, se a fase é ruim e são tantos problemas que não tem fim, não se esqueça que ouviu de mim, amigo estou aqui....” Se você leu esse trecho cantando pode saber que você é um fã de Toy Story assim como de quem vos escreve. Toy Story fez e faz parte da infância de todos nós, crescemos com Andy e entendemos todo o universo de Woody, Buzz, Rex, Slink, Senhor e Senhora Cabeça de batata e todos da turma
           A nova aventura apresentada no ano de 2019 trouxe os personagens mais maduros e caminhando por novos trajetos, além da inclusão de novos personagens que ajudaram a manter o ritmo da nova obra sem perder a essência  do que encontramos em Toy Story 3.
           No contexto de agora, encontramos do ponto final de Toy Story 3, Andy passando seus brinquedos para Peggy. Após alguns anos chegou a hora de Peggy se adaptar no jardim de infância, apesar das inseguranças vai para a escolinha e Whodoy da um jeito de ir com a garotinha para assegurar que ela fique bem, durante a aula, a professora orienta os alunos que criem um brinquedo, Peggy cria o “Garfinho”, uma pazinha que foi feita de material reciclado. Ao chegar em casa Woody apresenta o Garfinho aos outros brinquedos, porém o novo brinquedo se entende e como lixo e acha que seu destino é ser lixo e não um brinquedo para ser amado por uma criança. Whoody agora vive uma espécie de abandono em relação a Peggy, apesar de nos tempos de Andy, o cowboy ser a estrela da turma, atualmente ele  se concentra na missão em recuperar o garfinho a garota e manter o elo dos dois conectados. De outro lado temos Betty que durante alguns anos atrás teve que se desvincular da casa de Moly(irmã de Andy) e ir para outro lar, com o passar do tempo Betty se autonominou como um “brinquedo perdido” sendo livre em suas escolhas e não dependendo de uma criança para ser feliz . Já a vilã parte para o lado emocional em relação a sua dona Gabby Gaby uma boneca de plástico que foi abandonada por sua criança e ela usa de seu argumento para tirar algo que Woody tem e só ele é capaz de oferecer para que a boneca se reconecte com seu dono.
            A temática do novo filme se concentra em falar em desapego emocional e amadurecimento. Tanto os personagens humanos, quanto os protagonistas já entendem a fase de mudança que estão vivendo e como isso pode acarretar em novos amadurecimentos. Garfinho, Woody, Betty e Buzz são os pontos em que sua jornada começa a tomar novos rumos se tratando de uma rotina de amadurecimento, sabe aquele momento em que a escolha certa se torna a mais dolorosa e sofrida mudança.
       Toy Story 4 abre chance para possíveis novos filmes devido ao seu desfecho, isso de certa maneira pode ser positivo e negativo. Positivo de desenvolver novos rumos aos caminhos separados dos personagens e até alguns que foram poucos desenvolvidos ao longos dos filmes anteriores mas também aprofundar os caminhos que ficaram no quarto filme, porém essa nova  leva de novos filmes pode ser arriscado e não agradar os fãs, resta esperar o que a franquia Toy Story

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Crítica: Serviço de Entrega da Kiki


Sabe aquelas animações que são leve e descompromissadas, mas que no fim acaba ensinando mais lição do que imagina então estamos falando dessa vez de Serviço de Entrega da Kiki, um dos clássicos longas dirigido pelo mestre Myuzaki do estúdio Ghibi.

A história começa em uma pacata cidade do interior, quando aos 13 anos, a aprendiz de bruxa Kiki, deve sair de casa e buscar sua independência. A garota sobe então em sua vassoura com seu gato preto Jigi, até parar em uma cidade chamada Koriko, uma cidade que não se via bruxas a muito tempo. Ao procurar um lugar para se aconchegar, acaba se deparando com a preocupação da padeira grávida que ficou com a chupeta do neném que a cliente deixou em sua padaria, então Kiki se dispõe a levar a moça em sua vassoura, assim então começa o serviço de entrega, até que  a padeira chama para trabalhar com ela, oferecendo um local para morar até conseguir arrumar sua própria clientela


Não espere na animação, grandes lutas, vilões, cenas de ação, justamente por isso, a trama é leve e descompromissada, diverte , mas ensina. Seu real adversário, é apenas ela mesmo, que quando não confia em si, enfraquece, e até mesmo os desafios da vida de uma pessoa independente, em que o tempo todo estamos sujeitos a imprevistos acontecerem

O longa trás uma temática verdadeira sobre identidade e liberdade, Kiki quando sai de casa, está focada em buscar uma nova vida e rotina, mas não sabe como, dramas esses muitos reais, de pessoas que tiveram que trabalhar cedo. Kiki o tempo todo tem que afirmar quem ela é para ela mesmo e para os outros, e seus dramas é mais comum, como o de tanta gente


Destaco também que Myiazaki discute temas comuns de formas extraordinárias, quando Kiki chega na cidade voando em sua vassoura, toda atrapalhada, causando uma confusão, as pessoas estranham com sua chegada, pois, não estão acostumados com o diferente, e só após esse diferente se tornar banal, é que a rotina das pessoas voltam ao normal

O humor fica por conta do gato Jigi, que apesar de andar sempre com a protagonista, traz várias cenas que garantem boas risadas.

Indico esse filme para toda a família, pessoas ligadas ao universo japones  e todas as famílias, com crianças, indico também para adolescentes, o longa trata muito sobre a identidade do individuo, coisa que vários adolescentes ja passaram

domingo, 18 de agosto de 2019

Crítica: Rei Leão(2019)





Depois de uma longa espera, eis que surge o relançamento da Disney, em uma versão totalmente fiel, visando agora abusar dos recursos da CGI, o novo Rei Leão, o clássico de 1994, ganha força agora e volta para resgatar a nostalgia e alcançar um novo público. O longa é dirigido por John Favereu, mesmo diretor de Mogli o menino Lobo(2016) e Homem de Ferro(2008).

A história aqui não muda nada em relação ao desenho. Simba o futuro rei, da Pedra do Reino é orientado por seu pai Mufasa a entender tudo o que um rei deve fazer para estar no trono, porém seu tio Scar, muito ciumento e ganancioso, sempre quis o trono de Mufasa e para isso planejou um golpe em que Simba e seu pai fossem assasinados para assim governar.

Os personagens do filme, ainda mantém a mesma essencia da animação, agora ganham mais personalidade e alguns mais tempo de tela. Scar na nova versão está ainda mais cruel, arrogante e de fato, sua persona consegue trazer medo. Mufasa me lembrou muito Aslam de "As crônicas de Nárnia: O leão, a feiticeira e o guarda-roupa" tanto por sua sabedoria ao lidar com o filho, como em proteção, Simba também consegue ser doce, compreensivo, cabeça-dura, um leão extremamente cativante e forte, seu humor e a forma como guia sua trajetória deixa ainda a história em outro patamar perto da animação, Timão e Pumba roubam as cenas e são ainda o alívio cômico, talvez mais até engraçado que o desenho, Zazu também sabe trazer cenas divertidas e manter o humor, já Sarabi(mãe de Simba) está ainda mais valente, forte e decidida e quais decisões tomar durante os tempos de Scar, Nala por sua vez se destaca, seja por sua fuga para encontrar Simba, ou em combate para lutar pelo Reino.

 Muito se falou sobre as expressões dos animais, grande parte do público esperava que os animais reagissem como na animação de 94, porém aqui, com todos os novos recursos audiovisuais, ainda é possível ver, medo, paixão, ódio e tantos sentimentos. Sabemos que os animais, expressam de forma diferente dos humanos, se no desenho clássico, os traços eram lembrar reações humanas, no live action, isso é passado da mesma forma, em um traço mais realista.

Na versão dublada, Icaro Silva, dublou Simba e Iza, dublou a Nala. A dublagem em si, foi muito boa e lembrou bem algumas falas da animação, porém Icaro, em algumas vezes, faltou entonação e presença, como na cena do duelo com seu tio Scar.

Um dos pontos negativos do filme é alguns diálogos que são essências e faltou ou por algum motivo,  o diretor não achou relevante, cenas como em que Simba aprende a lição sobre o passado e a forma de mudar o futuro e até mesmo de Mufasa, em espiríto confrontar Simba sobre seu lugar no Reino. Apesar de faltar essas cenas, o filme ainda mantém o mesmo padrão de qualidade da animação de 1994

Estão especulando de uma possivel sequência de Rei Leão, para quem não sabe, existiu uma sequência ja direto para DVD, "REI LEÃO 2: O REINO DE SIMBA", não sabemos se essa versão realmente vai ganhar um filme em live action, ou se vai trazer coisas novas, resta agora esperar

E você gostou do Rei Leão?Deixe aqui sua opinião!!!

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Crítica: FormiguinhaZ




Um dos filmes que mais gosto do universo da Drenworks, hoje falaremos de Formiguinhaz, muitos pensam que ele é da Disney, mas ele é de sua concorrente. Dirigido por Eric Darnell, mesmo diretor de Madagascar, Sherek.

 O elenco de dublagem original também da um show,  Woody Allen(diretor), Sharon Stone, Sylvester Stalone, Jennifer Lopez.O longa foi o primeiro do estúdio da Drewnworks e se tornou uma animação muito importante para a construção do império.


O enredo do filme, começa quando Z, uma formiga que tenta de alguma forma juntar a ética do seu trabalho de operário com seus desejos e vontades, tem sua vida mudada quando em um bar conhece a princesa Bala, futura rainha do formigueiro. Z então arma um plano para ver mais uma vez a herdeira, quando decide trocar com seu amigo e soldado Weaver. Esse é o ponto de partida do filme.


Sobre os personagens todos são muito bem escritos e cheio de personalidades, Z é um personagem extremamente cativante, seus conflitos sobre ser um operário e fazer apenas a vontade da colônia e não a sua é visível em todo filme, como ele consegue questionar desde pessoas simples até autoridade.
 Bala por outro lado, como princesa, tem seus deveres e responsabilidades, porém cansada de viver apenas na realeza e não buscar uma vida a mais que isso, além de tudo Bala tem a obrigação de casar com o general Mandball. Já Mandball é o tipico vilão, intolerante, grosso,chato e quer de alguma forma criar formas de acabarem com a colônia, para ele, o que vale é a lei do mais fraco, quanto mais fraco, melhor. Curter, o coronel é o lacaio de Mandball, tão agressivo e duro quanto o chefe  é ele quem executa o serviço sujo, mas, é ele que se destaca ao ajudar Z durante a revolução e salvar a colônia
Weaver é o soldado, amigo de Z, seus dramas ficam por conta apenas de conhecer operarias e fazer sucesso com elas, mas é fiel ao amigo e sempre que possível ajuda a proteger.Asteca é uma operária companheira de Z no trabalho, amiga que se apaixona por Weaver.

Há quem pense que esse filme é para crianças, mas, suas piadas e tom é para um público bem adulto. Z funciona como um personagem contracultura aquele que não se satisfaz com o que é oferecido e ainda assim é capaz de questionar o sistema em que é colocado.

Outro ponto bastante legal do filme é sua estrutura: traços bem legais, definidos, aproximando bem do realismo, principalmente o tamanho das formigas, os te

Temática: Formiguinhaz é um filme para a família, dele, podemos uma lição sobre ESCOLHAS, as vezes temos que enfrentar tudo e todos para atingir nosso objetivos, enfrentar todas as opiniões, principalmente que é contra nós e o principal tema é INDIVIDUALIDADE, Z questiona tudo e todos ao querer saber mais dele e menos dos outros, de como precisamos realizar nossos desejos e vontades.
Quem não viu, vale a pena, procurar e ver esse filme incrível, para os amantes do serviço de streaming, tem na NETFLIX ainda. Corra e não perca tempo